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Diálogos Internacionais traz a experiência de imigração em debate no PDTSA

  • Publicado: Quinta, 14 de Novembro de 2019, 15h17
  • Última atualização em Domingo, 14 de Junho de 2020, 11h57
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O professor Sérgio Moreno Redón foi o convidado de mais um “Diálogos Internacionais”, realizado nesta quarta-feira, 13 de novembro, pelo Centro de Estudos Internacionais do Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (PDTSA) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

Com o título “De Barcelona a Marabá: a experiência de migrar como formação multicultural”, o professor contou aos presentes como foi sua trajetória pessoal, profissional e acadêmica na Espanha e no Brasil. Entre dicas e notas importantes, o professor explicou como se dá a migração, seus objetivos e vínculos para vir ao Brasil e, ainda, o choque cultural tanto no seu contato com latino-americanos na Espanha como dos brasileiros com ele aqui.

“A migração me permitiu consolidar os conhecimentos que adquiri em Barcelona, mas vir ao Brasil me trouxe outra perspectiva – tive que desconstruir tudo o que aprendi para entender o lugar de fala em cada pesquisa”, disse ele que tem suas pesquisas voltadas ao planejamento urbano e apresentou também sua linha de pesquisa, apoiada nos autores Bertha Becker e Ricardo Monte-Mor.

“Não vou dizer a vocês que migrar é fácil porque não é. Mas a travessia transcultural é uma experiência importante na formação de vocês que será superada pelo desafio que vocês traçarem. O meu é compreender as cidades amazônicas”, concluiu.

Marília Correa, estudante do curso de mestrado do PDTSA, destacou as dicas apresentadas para ser estudante em outros países. “Achei interessante suas indicações principalmente em relação às bolsas para que possamos pensar nosso estudo em outros lugares do mundo. Hoje, eu estudo a cidade de Tucuruí e me ajudaste a pensar outras questões para entender a região”, falou ela.

O PDTSA já recebeu pelo menos sete estudantes estrangeiros. Atualmente, a 8ª turma é composta por dois estudantes vinculados pela OEA (Organização dos Estados Americanos). Entre eles, Elizabeth Mantilla, colombiana, conversou com o professor Sergio Redón sobre sua dificuldade com a língua. “Para mim, o mais difícil é pensar e escrever em português”, indagou.

Para o professor Sérgio Redón, ler literatura brasileira o ajudou não só no uso da língua como no entendimento dos aspectos multiculturais do Brasil. “Começa como eu, com o portunhol. Só vais conseguir superar esse bloqueio quando começares a escrever em português”, orientou.

Welton Martins participou para saber mais sobre intercâmbio e possibilidades de estudar em outros países. “Saio daqui satisfeito com essa conversa. O professor foi bem realista quanto à migração e nos deu diversas dicas de como ser estudante em outro país”, disse o estudante de graduação do curso de História na Unifesspa.

“Foi muito interessante ver como um imigrante que vem de um território como a Espanha construiu sua experiência pessoal e acadêmica, principalmente quanto ao lugar da língua, nessa mobilidade, e de como é importante para reconhecer os signos e sinais para compreender o lugar onde se está. O diálogo nos permitiu ver que, apesar de sermos uma universidade nova, sem a consolidação de uma universidade secular europeia, por exemplo, estamos também produzindo conhecimentos importantes para nossa região”, falou a professora Edma Moreira, coordenadora do Centro de Estudos Internacionais do PDTSA/Unifesspa.

 

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