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PDTSA realiza a 1ª Missão do PROCAD Amazônia

  • Publicado: Sexta, 15 de Março de 2019, 18h42
  • Última atualização em Domingo, 14 de Junho de 2020, 11h06
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No período de 11 a 15 de março, o Programa de Pós-graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia - PDTSA, da Unifesspa, e os Programas Associados do PROCAD-AMAZÔNIA “Estado e Políticas Sociais na Amazônia: saberes e territórios em movimento”, Programa de Pós-graduação em Sociedade e Fronteiras, da UFRR e o Programa de Pós-graduação em Políticas Sociais, da UENF, realizaram a primeira missão de atividades.

Inicialmente, a programação compôs mesa inicial com a participação de representantes do PDTSA, reitoria da Unifesspa, PROPIT - PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA e PROCAD AMAZÔNIA. Foi ressaltada a importância do Procad para o intercâmbio institucional e para o crescimento dos programas de pós graduação na região com  possibilidades reais de submissão de curso de doutorado interdisciplinar para os próximos anos. Em seguida, foram apresentados os novos mestrandos do PDTSA.

No dia 11 de março ocorreu a Conferência “Território, Territorialidades e Possibilidades”, no auditório da Unidade 3 - Unifesspa, realizada pelo professor Rodrigo da Costa Caetano (UENF -PPGPS) que fez um breve preâmbulo sobre objetivos, linhas de pesquisa e projetos de pesquisa do Programa de Pós graduação de Políticas Sociais da Universidade Estadual do Norte Fluminense. Segundo o professor, o Programa tem se empenhado para que seus mestrandos e doutorandos possam concluir seus cursos, a partir das recomendações e prazos indicados pela CAPES. Em momento seguinte, definições de território, territorialidade e a questão do “Território do Petróleo” ganharam análises. A explanação consolidou impressões já verificadas na confecção do projeto contemplado pelo edital PROCAD – Amazônia: os programas, em associação, realizam análises sobre territórios e sobre os sujeitos culturais impactados por megaempreendimentos.

Em 12 de março, período matinal, pesquisadores do PDTSA, PPGSOF e PPGPS e mestrandos do PDTSA compuseram o grupo que se dirigiu à Terra Indígena Mãe Maria: Comunidade Kyikatêjê. O Encontro com intelectuais da floresta (professores, sábios e o Cacique do grupo supracitado) foi dividido em duas sessões. Na primeira, questões sobre impactos ao território e aos modos de vida dos indígenas foram debatidos. Rodovia, linhões de energia e ferrovia agridem o território em questão. Em sessão posterior, foram realizados trânsitos à Escola da Comunidade e a outros espaços da Comunidade. Essa primeira viagem de campo fomentou experiências concretas para debates realizados já, nos programas em parceria.

No período vespertino de 12 de março às 17:00 h, a professora visitante do PDTSA Maria Antonieta Antonacci PUC/SP realizou a conferência “Rastreando cosmos, corpo, cultura em práticas culturais afrodiaspóricas e nativa”. A explanação, a partir da implosão da dicotomia cultura x natureza, descreveu a presença africana em cordéis e xilogravuras nordestinas. Nesses redutos memoriais, corpo, letra e vez compõem um mosaico de modos de vidas africanos. Questões podendo ser pensadas junto com os povos do sul e sudeste das Amazônias. Após o encerramento da conferência, o PDTSA compôs mesa para o lançamento de obras científicas. Participaram os professores Erinaldo Cavalcanti (PDTSA) e Lucivaldo Costa (FECAMPO) acompanhado do cacique e intelectual Gavião Ropré.

Em 13 de março, pela manhã, a professora Sandra Buenafuente UFRR- PPGSOF realizou a conferência “Potencialidades e desafios para a implementação de projetos de Serviços Ambientais (REDD+) na Amazônia”. A partir de experiências e pesquisas com economias de povos tradicionais, a professora demonstrou que a sustentabilidade pode deixar de ser um discurso falacioso do grande capital para de fato traduzir planos de vida que entendem homem e natureza como um só. Às 14:30, novamente professores e estudantes se dirigiram ao PDS Porto Seguro. Em roda de conversa, as dificuldades e obstáculos advindo da luta pela terra ganharam narrações. Posteriormente, alguns lotes receberam observações e análises interdisciplinares. Agricultores e estudantes e professores de formação múltipla (economia, agronomia, geografia, direito, sociologia, linguagens, dentre outros) experimentaram trocas significativas de impressões.

No dia 14 de março, o grupo de pesquisadores e mestrandos supracitados dirigiu-se ao Acampamento Dalcídio Jurandir. A caminho do destino, foi realizada breve para na Curva do S. Momento de outros diálogos interdisciplinares, agora dirigidos à política agrária brasileira e ao descaso de processos judiciais à condenação de agentes de violência a camponeses, na região. Chegando à Escola Carlito Maia, no Acampamento Dalcídio Jurandir, testemunhou-se novos descasos, agora de prefeituras e secretaria municipais de educação. Situações de ordem minimamente estruturais, como carteiras, contratação de professores e estrutura física foram observados. No período da tarde, dirigindo-se a outro espaço do Acampamento, uma roda de conversa com a presença de agricultores, lideranças de movimentos sociais e produtores de leite debateu questões relacionadas à reforma agrária, processos judiciais de despejos e a atual conjuntura política brasileira. Os moradores destacaram as diversas formas de violência que vêm experienciando. Em 15 de março, as atividades da semana foram concluídas com a realização de reunião para encaminhamentos de futuras ações do PROCAD – AMAZÔNIA.

  

 

 

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